E-commerce B2B deve movimentar US$ 6,5 trilhões no mundo

Uma das ferramentas de B2B que vem ganhando mais visibilidade no mundo hoje é o comércio eletrônico. Estimativas da Frost & Sullivan, empresa de consultoria internacional, apontam que este é um mercado que deve movimentar US$ 6,5 trilhões no mundo todo até 2020.

O consultor de mercado do Instituto Euvaldo Lodi (Iel/Fiec), Charlles Rodrigo, explica que os EUA e China são os países que lideram este ranking, mas que a participação brasileira vem crescendo. Em 2015, o e-commerce B2B movimentou em torno de R$ 8,5 milhões no País. No Nordeste este processo vem se dando de forma mais lenta, mas vem crescendo, principalmente, na crise, quando saber gerenciar estoques e compras pode ser fundamental para sobrevivência da empresa.

“A tendência é aumentar até para garantir uma maior agilidade competitiva no mercado. Muitas vezes saber comprar é muito mais importante do que saber vender. Através destas plataformas, as coisas começam a se tornar mais rápidas, a empresa consegue fazer uma gestão mais eficiente de estoques e também da gestão de valores, do quanto é possível economizar”.

Ele diz que este tipo de plataforma exige operações mais complexas do que o e-commerce tradicional, principalmente em relação à questão fiscal, o que exige módulos de alta personalização. Um bom e-commerce de B2B deve possibilitar à empresa-cliente encontrar todas as condições comerciais, os tipos de pagamento, catálogos de produto, ferramentas de marketing e promoção de forma fácil e segura.

Márcio Braga, sócio da empresa cearense Ivia, especializada em Tecnologia da Informação (TI), confirma o aumento também na procura pelo desenvolvimento de softwares que facilitem as operações entre as empresas. E a tecnologia tem acelerado este processo. Ele diz que hoje já é possível, por exemplo, os sistemas das empresas se comunicarem entre si. “A vantagem é a agilidade, ganhar a informação de forma rápida e confiável”.

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