12 dados que comprovam o crescimento do e-commerce no Brasil

Nos últimos anos, o e-commerce tem crescido no Brasil devido a fatores como maior acesso à internet e disseminação dos dispositivos móveis inteligentes. No entanto, é preciso entender como está o panorama mercadológico atual da área para estruturar sua loja virtual com base nas oportunidades do setor. Para ajudar você nesse objetivo, separamos 12 dados que demonstram como o comércio eletrônico se fortaleceu, indo, até mesmo, na contramão da recente crise. Não deixe de conferir!

1- O faturamento do setor alcançou R$ 47,7 bi, em 2017
De acordo com a 37º edição da pesquisa Webshoppers (2018), feita pela Ebit em parceria com a Elo, o faturamento do e-commerce, em 2017, foi de R$ 47,7 bilhões. Isso representa aumento de 7,5% em relação a 2016, quando o setor registrou R$ 44,4 bi.

A elevação nos números se deu porque, em 2017, houve 111,2 milhões de pedidos feitos nos e-commerces, ante 106,3 milhões do ano anterior — uma expansão de 5%.

O ticket médio por consumidor também se ampliou, passando de R$ 418, em 2016, para R$ 429 no ano passado, ou seja, um aumento de 3%.

2- Crescimento do e-commerce no Brasil foi de 12%
O comércio eletrônico, em 2017, teve crescimento de 12% em relação a 2016. Isso é o que aponta outro estudo, o E-commerce Radar 2017, feito pela Atlas, que atua com análise de dados, e apoiado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

3- A expectativa de crescimento para 2018 também é de 12%
A Ebit prevê aumento nominal também de 12% no mercado para 2018, em que o faturamento deve chegar a R$ 53,5 bilhões. Isso se dá por causa da recuperação da economia brasileira, da consolidação das vendas em dispositivos móveis e do fortalecimento das transações nos marketplaces.

4- O número de consumidores chegou a 55,15 milhões, em 2017
O radar Webshoppers relata que a quantidade de consumidores ativos no país passou de 47,93 milhões, em 2016, para mais de 55 milhões no ano seguinte, alta de aproximadamente 15%. Clientes ativos são os brasileiros que realizaram ao menos uma compra digital no ano.

5- O investimento em tecnologia pelas lojas virtuais corresponde, em média, a 9% da receita
Segundo dados de um estudo da Forrester Research, feito em parceria com o portal E-commerce Brasil, em 2016, o investimento médio em tecnologia da informação corresponde a 9% das receitas provenientes das vendas. No entanto, é interessante destacar que negócios digitais diretos (que atuam só na internet) costumam aplicar mais em TI do que os varejistas que têm lojas físicas.

6- 27,3% das compras, em 2017, foram feitas em smartphones ou tablets
A pesquisa do Ebit aponta que 27,3% das compras no ano passado foram efetuadas em tablets ou smartphones, reforçando a expansão desses canais na preferência dos consumidores.

O estudo do Atlas, por sua vez, indica que o percentual de compras por meio de dispositivos móveis foi de 31%, tendo crescido em relação a 2016, quando foi de 22%.

Embora tenham suas diferenças, ambos os relatórios reforçam a necessidade de se definir estratégias específicas para esse meio, que tende a crescer conforme os dados apresentados acima.

7- 31,5% das vendas foram feitas em marketplaces
O ano de 2017 também foi marcado pelo fortalecimento das transações realizadas em marketplaces, como aponta a 37° edição Webshoppers. Isso porque, ao considerar o mercado total de bens de consumo (o que inclui sites de vendas de mercadorias novas/usadas e sites de artesanato), o segmento atingiu R$ 73,4 bilhões. O crescimento foi de 21,9% em relação a 2016.

A pesquisa do Atlas também reforçou esse dado, indicando que as vendas em marketplaces corresponderam a 31,5% das operações do comércio eletrônico brasileiro.

8- Perfil dos compradores é majoritariamente feminino
O relatório do Ebit destaca a predominância das mulheres nas compras online em 2017, embora a diferença com os homens tenha diminuído na comparação com 2016. A participação feminina foi de 50,6%, contra 49,4% da masculina. No ano anterior, a representação era de 51,6% e 48,4%, respectivamente.

9- Compras à vista cresceram e representam 49,8% do total
Do montante de compras feitas no ano passado, 49,8% foram pagas à vista. Esse dado é do relatório do Ebit, que destaca ainda que as transações parceladas em 2 ou 3 vezes representam 18,7% do volume total, enquanto parcelamentos entre 4 e 12 vezes significam 31,5%.

Isso vem ao encontro com um dado reportado sobre o pagamento com boletos no estudo do Atlas. Ele indica que 35,5% dos pedidos efetuados tiveram o boleto como forma de pagamento, sendo que, desse total, 48,5% foram efetivamente quitados. Normalmente, boletos são pagos à vista.

Além do mais, a média de parcelamento recuou de 3,5 meses, em 2016, para 3,3 meses em 2017.

10- Abandono de carrinhos chega a 82,3%
Embora pareça um dado negativo, o fato de 82,3% dos carrinhos gerados serem abandonados (conforme o estudo do Atlas) significa que há muita margem para melhorias que estimulem o aumento das vendas.

Em outras palavras, é possível implantar estratégias virtuais para gerar volume maior de conversões, contribuindo ainda mais para o crescimento do comércio eletrônico.

11- A taxa média de conversão do e-commerce brasileiro é de 1,4%
A média de conversões dos clientes que acessam lojas virtuais é de 1,4% (dados do Atlas sobre 2017). Em 2016, a porcentagem era de 1,6%. Essa queda se dá pelo aumento da participação dos dispositivos móveis, que costumam ser menos eficientes nas conversões.

Isso também dá margem para a estruturação de novas estratégias mercadológicos para smartphones, tablets e outros aparelhos móveis, visto que há carência de maior efetividade nesses meios.

12- 58,5% das vendas foram para visitantes que retornaram
Em 2017, de acordo com o relatório do Atlas, 58,5% das vendas foram para visitantes que retornaram aos e-commerces. Já 41,5% das operações são de clientes novos.

Esses dados significam que as lojas virtuais estão conseguindo se aproximar de seus consumidores, reforçando seus relacionamentos. No entanto, 77% dos clientes fez uma só compra no ano, o que significa que há margem para estabelecer ações que visem a elevação da recorrência nas aquisições por parte dos usuários.

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