Se você atua em marketplaces, sabe que existe um conjunto de regras (que variam entre cada marketplace) para grandes promoções como a Black Friday. Na edição de 2016, regras rígidas sobre precificação foram divulgadas já bem próximo ao evento, surpreendendo até mesmo os lojistas mais preparados. Não importa se você vai participar do evento pela primeira vez, se já é um General do assunto ou mesmo se não quer vender na Black Friday: as regras podem afetar todos os lojistas em até 60 dias.
Então fique atento com antecedência às regras que tem grande chance de retornarem esse ano!
Via Varejo (Cnova):
Em 2016, a Via Varejo (Cnova) desabilitou qualquer alteração de preço a partir do meio dia na véspera da Black Friday. Sim, isso significa que não foi possível sequer diminuir os preços nesse período! Também foi necessário atualizar a planilha de frete diretamente no portal da Via Varejo (Cnova).
B2W:
Os marketplaces que formam a B2W também foram severos quando se trata de precificação: os preços de todas as lojas foram configurados automaticamente para o menor preço dos últimos 60 dias, impossibilitando alteração. Portanto, quem não podia praticar um preço mais baixo que o ofertado nos últimos dois meses devia pausar seus anúncios. Além disso, a partir do meio dia da véspera da Black Friday, só puderam ser realizadas alterações de preço para menor valor.
Foi proibido também:
- Deixar de responder as solicitações do SAC durante todo o evento;
- Manipular preço de frete;
- Entregar após o prazo informado no site;
- Vender sem ter o estoque;
- Anunciar com preço mais barato no seu site em relação ao preço na B2W.
Vale ressaltar que, na B2W, se você tiver muitas pendências poderá ser desligado durante o evento.
Walmart:
O Walmart também anunciou apenas os melhores preços dos últimos 60 dias. Quem não queria participar precisou zerar o estoque. Do contrário, o preço seria alterado automaticamente para o menor preço desse período.
Mercado Livre:
Sua única restrição foi de não permitir que lojistas subissem os preços.